google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 HORTA E FLORES: Desordens Fisiológicas na Cultura do Brócolis

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Desordens Fisiológicas na Cultura do Brócolis



Desordens fisiológicas devem ser levadas em conta como um fator de importância crescente no cultivo de brócolis. Com a expansão da área de cultivo nas diferentes regiões, alguns problemas têm sido relatados com frequência. As cultivares apresentam diferenças no que se refere às desordens fisiológicas. 
Algumas apresentam boa adaptação às diversas condições ambientais. Uma ampla avaliação experimental nas principais regiões de cultivo permite selecionar, com eficiência, cultivares com boa estabilidade.
Desse modo, a avaliação de cultivares quanto às desordens é fundamental para selecionar as mais adequadas às condições de cultivo.

Inflorescências (cabeças) e brotações laterais

É uma desordem causada por estresse decorrente da exposição a temperaturas elevadas, acima de 25 °C. Caso uma cultivar indicada para plantio no inverno ou meia-estação seja cultivada em condições de altas temperaturas, o meristema da planta se diferencia e, em vez de formar flores ou folhas, forma pequenas inflorescências (cabeças) ou brotações laterais (Figura 24), que competem com a inflorescência principal por água e nutrientes. Porém, para alguns mercados menos exigentes quanto ao aspecto visual e ao tamanho, especialmente para comercialização in natura, a formação de pequenas inflorescências laterais é aproveitada pelo produtor, colhidas após as centrais e vendidas agrupadas em bandejas cobertas por filme plástico.

Olho-de-gato

O olho-de-gato é uma desordem que se caracteriza pela abertura prematura das pétalas dos botões florais, que formam pontuações de cor amarela na inflorescência, em formato de roseta (Figura 25). A ocorrência dessa desordem depende da cultivar, mas normalmente ocorre no verão e é associada a altas temperaturas. Nesse caso, as inflorências estão fora do padrão para a
comercialização, portanto são descartadas.

Folhas e brácteas na inflorescência

Essa desordem normalmente torna a planta rígida e inapta à comercialização.
É causada pelo cultivo em condições adversas, tais como: deficit hídrico e altas temperaturas.
As plantas revertem a indução da fase reprodutiva, com a formação de inflorescências, para crescimento vegetativo.
Isso causa diminuição da “cabeça” e desenvolvimento de folhas ou brácteas em meio aos pedúnculos florais, tornando-as impróprias para a comercialização (Figura 26).

Caule oco ou talo oco

Caracteriza-se pelo aparecimento de uma cavidade nas partes internas do caule.
Esse distúrbio não é causado por um único fator, mas pela combinação de um ou mais fatores que intensificam o seu efeito, entre os quais estão altas temperaturas (acima de 25 °C), baixa precipitação, baixa umidade relativa do ar, irrigação deficitária, espaçamentos muito amplos e adubação deficiente de B. Havendo indisponibilidade de B, as células terão menor elasticidade e se romperão, causando a formação de um orifício no caule (talo) (Figura 27). Pesquisas mostram que, além do B, o N afeta diretamente seu aparecimento em brócolis, por atuar no crescimento das plantas, fazendo-as se desenvolver rapidamente, o que pode levar à deficiência de B. Além disso, observa-se também a suscetibilidade diferencial das cultivares a essa desordem.

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